Turnover: problemas com a gestão e falta de atenção à saúde laboral

Você pratica alguns desses erros de gestão que desmotivam e afastam os colaboradores?

A taxa de rotatividade de funcionários, também conhecida como turnover, diz respeito à entrada e saída de empregados de uma empresa, ou seja, a frequência da troca do quadro dos funcionários. Quando a empresa encontra dificuldade em manter os mesmos empregados em suas funções, está sempre demitindo e contratando novos profissionais, é necessário analisar como anda a gestão de pessoas no local.

Essas entradas e saídas podem ser decorrentes de pedidos de demissão pelos colaboradores, que se encontram desmotivados, descontentes com as políticas internas, com a má administração, salários abaixo do mercado, poucos benefícios,  e falta de um plano de carreira definido. Por vezes, a falha está no processo de contratação: os empregados contratados não estão alinhados com o perfil e objetivo da empresa.

Uma taxa de turnover muito alta acarreta em diversas dificuldades no dia a dia da empresa: 

  1. É um gasto a mais cada vez que um funcionário é demitido: arcando com seus direitos e exame demissional e complementares;
  1. É diminuição da produtividade geral da equipe: sai um funcionário que já possuía experiência e estava desempenhando as funções integralmente, e entra um novo funcionário que deverá passar por um período de adaptação. Pior ainda quando as trocas continuam ocorrendo sempre que o novo funcionário finaliza sua adaptação;
  1. É tempo consumido: do RH, da gestão, da equipe, em busca de um novo profissional que possa suprir as demandas da instituição, seja qualificado e possa iniciar o mais breve possível.

A taxa de rotatividade de funcionários está muito alta? Esses são alguns dos erros mais comuns de gestão que desmotivam e afastam os colaboradores:

Falta de reconhecimento

Funcionário que só recebe feedback se for algo negativo e que só tem o holofote apontado para as suas falhas e nunca nas suas ações assertivas, por razões óbvias, acaba desanimando e se tornando um funcionário menos produtivo. 

Falta de organização nos processos 

Para que o funcionário trabalhe bem, precisa ter clareza a respeito das atividades, processos e setores bem estruturados e conhecimento das metodologias utilizadas pela empresa.

Cobranças excessivas

Cobranças exageradas, pressão desnecessária e perseguição, também são exemplos de assédio moral. Atitudes como essas podem ter um impacto muito grande na saúde mental do funcionário, podendo desencadear um quadro de Burnout.

Má distribuição das funções

Ser multitarefa é uma qualidade positiva, mas quando o funcionário precisa realizar múltiplas funções diferentes diariamente, acaba não conseguindo desempenhar nenhuma delas com todo seu potencial.

Não cuidar da saúde dos colaboradores

Cuidar da saúde, bem-estar e segurança da equipe é fundamental para a produtividade e contentamento dos funcionários, e possibilita que qualquer problema seja detectado e tratado precocemente, sem que o trabalhador seja prejudicado.

Por isso, realizar todos os exames ocupacionais – admissional, demissional, complementares e periódicos, emitir e manter atualizado (e cumprido) o PCMSO e demais programas de prevenção à saúde e segurança no trabalho, bem como prestar atenção ao bem estar geral da equipe é FUNDAMENTAL para manter os colaboradores saudáveis, contentes e motivados.